terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

PNEP - Sessão tutorial VIII - "O ensino de estratégias de escrita de textos"

Dois dias antes da experiência de aprendizagem proposta, a professora apresentou à turma a obra recomendada pelo Plano Nacional de leitura “Os ovos misteriosos” de Luísa Ducla Soares.
Antes da leitura, seguiu-se um momento de antevisão do conteúdo do texto a partir da capa e contra-capa, fazendo o registo dos dados do livro e da antevisão numa folha própria (anexo1). A professora leu o texto e à medida que ia lendo, ia fazendo perguntas inferenciais sobre o mesmo (anexo 2). Depois da leitura, a professora distribuiu a cada aluno uma ficha com exercícios de compreensão leitora (anexo3). No dia anterior à aula, a professora formou 5 grupos de 3 alunos e apresentou-lhes um saco com 5 envelopes. O porta-voz de cada grupo retirou do saco um envelope. Cada envelope continha a imagem de um personagem/animal do texto. A professora explicou o objectivo da actividade, dizendo-lhes que cada grupo iria produzir um texto informativo sobre o animal que constava no envelope para ser publicado no jornal escolar. A professora deu início à planificação de produção de texto explicando-lhes que era necessário que cada grupo elaborasse uma “Chuva de ideias” sobre o animal, no sentido de mobilizar o conhecimento prévio e activação do conteúdo.

Planificação da aula:

Preparação:
A professora colocou um ninho feito de palha com três ovos de avestruz numa mesa, perto do painel expositivo da sala, bem como o livro “Os ovos misteriosos”. Cada ovo, no seu interior, continha um papel com cada uma das fases do processo de escrita e suas estratégias.
• A professora iniciou a aula, mencionando, de forma resumida, o trabalho feito nas aulas anteriores. A professora convidou os alunos a observarem o ninho, perguntando-lhes que ovos misteriosos seriam aqueles? O que deviam conter? A professora pegou no ovo n.º 1 e retirou do seu interior um papel, levando os alunos a reflectirem sobre a importância da planificação e fez o mesmo procedimento para os ovos n.º 2 (textualização) n.º 3 (revisão).

• De seguida, questionou os alunos acerca “O que sabem sobre o animal é suficiente para escrever o texto? A professora distribuiu a cada grupo de alunos um texto informativo sobre o animal a trabalhar para que estes pudessem confrontar as suas ideias/informações da “chuva de ideias” com as informações contidas no texto informativo distribuído, deixando-os decidir sobre a integração ou não de elementos em falta na “chuva de ideias”. Os alunos deveriam ainda sublinhar os termos considerados mais importantes para figurarem no texto.

• Logo a seguir, a professora distribuiu umas grelhas para que os alunos pudessem organizar todas as informações, em categorias.

• Antes de iniciarem a textualização, cada grupo fez uma apresentação à turma do que se planificou, ou seja, do que se pensa vir a escrever no texto, das decisões já tomadas e respectiva justificação. Na sequência da apresentação, os alunos puderam receber sugestões por parte dos colegas, activando também a estratégia colaborativa.

• Com base na planificação e sugestões dos colegas e da professora, seguiu-se a textualização, com a produção da 1.ª versão, ou seja, do pré-texto numa ficha própria. Nesta ficha, foram enumeradas algumas estratégias a ter em conta. Durante a fase de textualização, as crianças depararam-se com diferentes tipos de problemas. Para os resolverem, recorreram à professora, aos colegas e a uma ficha autocorrectiva. Estes momentos de reflexão e de revisão conduziram sempre à reescrita da versão mais recente, tendo como objectivo o aperfeiçoamento das sucessivas versões do texto inicialmente redigido.

• Para finalizar a actividade, os grupos de alunos iriam elaborar os Bilhetes de Identidade dos animais, passar no computador os textos produzidos e elaborar cartazes para apresentarem em grande grupo e serem colocados em lugar de destaque nos painéis da escola e, ainda, para serem publicados no jornal escolar. Note-se que esta última actividade será realizada em momentos posteriores à sessão tutorial.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

A TODOS OS APAIXONADOS


(Desliga a música do IPOD)

sábado, 6 de fevereiro de 2010

PNEP - O Ensino de Estratégias de Compreensão e Interpretação Textuais

Se a compreensão na leitura é influenciada pelo conhecimento prévio que o leitor tem acerca do tema em particular e do mundo, em geral, então há duas implicações pedagógicas que devemos ter sempre presente quando queremos promover uma leitura fluente.

* Explorar com os alunos antecipadamente, o tema do texto que vai ser objecto de leitura... e certificar-se de que os alunos possuem os conhecimentos suficientes para poderem compreender o texto... se não, é necessário promover a emergência desses conhecimentos...

* Promover a experiência de leitura, porque assim as crianças ampliam o seu conhecimento do mundo.

Antes da leitura
A exploração da capa abrir-nos-á as portas à análise, depois da leitura das histórias, de temas, de personagens e da trama narrativa, entre outros.

A criança observa a capa da obra, diz se a capa é do seu agrado e responde a questões como:
– Quais as cores utilizadas? Que sentimentos provoca essa escala cromática?
– Que elementos surgem na ilustração? Estão representados locais, pessoas, animais ou acções?
– Qual o título do livro? Que outras informações podemos colher desta capa?
A criança antecipa o tema da obra, justificando a sua resposta (em que medida o título do livro e a ilustração da capa o ajudaram a formular a sua hipótese).
Os alunos desenharam a capa do livro a ler, atribuiram-lhe um título e mobilizaram os conhecimentos prévios.
Ouviram com atenção a história da Carochinha, visualizando as imagens.
Durante a leitura

Considerando o teor da narrativa e os objectivos a atingir, julgam-se pertinentes breves interrupções que permitam aos leitores i) esclarecer significados de vocábulos ou expressões que desconheçam (que os preparará para a realização da actividade de aquisição de vocabulário, sugerida para depois da leitura –
«mapa de palavras»), ii) exprimir o seu ponto de vista acerca de determinadas situações das histórias e iii) observar uma ilustração, relacionando-a com o texto.

Identificaram frases que não faziam parte do texto.


Descobriram a ideia principal de uma frase
Sublinharam as ideias principais.
Leram, recortaram e ordenaram frases de acordo com o texto

Completaram frases seleccionando palavras fornecidas.
Depois da leitura
Aprenderam as estratégias a utilizar para a elaboração de um resumo.
Os alunos concluiram que tinham aprendido a fazer um resumo e que tinham adorado a actividade.
Fechar o ciclo
A análise da capa da obra foi o ponto de partida deste percurso. Foi também o ponto de chegada.
A criança está agora preparada para, retomando a capa, opinar acerca da sua adequação às histórias. Esta fase foi acompanhada de questões como: Se pudesses repensar a capa deste livro, o que manterias e o que alterarias/acrescentarias?
Note-se que, um aluno, durante a leitura expressiva da história, efectuada pela professora, tomou notas. No final, verificou que não tinha assinalado o "burro" e que tinha tomado notas conforme tinha aprendido a fazer na tutoria anterior, do PNEP.

Prof. Conceição Loureiro
Alunos do 2º Ano

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

PNEP - Sessão tutorial VII - "O ensino de estratégias de compreensão e interpretação textuais"

Mais uma vez, os alunos do 4.º ano contaram com mais uma aula PNEP. Como sempre, adoraram!
A experiência de aprendizagem que propus teve como ponto de partida, a leitura de uma história da obra “O Espantalho Enamorado” de Ghido Visconti cujo tema “O amor” como valor universal, está relacionado com o tema do Projecto Curricular “Semeando valores...”. A escolha da obra muito teve que ver com o mês em que estamos que é o “mês do amor, do romance”.
A experiência incidiu, sobretudo, no desenvolvimento das competências e capacidades de compreensão e de interpretação textuais, com o ensino explícito de estratégias, faseada em três partes: antes da leitura; durante a leitura e depois da leitura.

Espero com esta actividade ter ensinado, aos meus alunos, estratégias para melhor compreender e interpretar os textos.

Planificação:
A professora, relaciona a temática a ser trabalhada com o mês do Amor.
Preparação:
A professora decorou a sala com motivos relacionados com o campo, colocando uma cabaça, silo, foice e outros utensílios de agricultura.

Antes da leitura:
• A professora explicitou à turma o objectivo da leitura do texto (compreensão de textos e saber elaborar resumos).
• De seguida, apresentou à turma um espantalho (menino). Activou os conhecimentos dos alunos sobre o tema.
O que é um espantalho? Para que serve? Quem os usa e quem os faz? De que é feito?
• A professora mostrou o livro referindo o título, o autor, o ilustrador, a editora, e outros dados sobre o mesmo.
• A partir do título, dos indícios gráficos e marcas tipográficas da capa do livro, os alunos foram convidados a antecipar de que se trata a história. A professora apresentou o outro espantalho (menina) e um coração.

Durante a leitura:
• A professora explicou aos alunos em que consistia a próxima tarefa e apresentou, em Power Point, as imagens da história. Os alunos puderam tomar notas sobre as imagens.
• A professora procedeu à formação de grupos de 4 alunos e distribuiu uma ficha a cada grupo contendo o princípio e o fim da história. Os alunos teriam de elaborar o desenvolvimento da história tendo como base as imagens apreciadas.
• A professora leu o texto, com recurso ao Power Point.

Depois da leitura:
• Seguiu-se um momento de discussão e confronto dos textos escritos com o texto lido.
• A professora propôs um novo desafio: “puzzle-me” que consistia em organizar a história lida com as categorias estruturais baralhadas. Para aumentar o nível de dificuldade foi dada também aos alunos, uma outra história do seu conhecimento que igualmente teriam de organizar. Os alunos colaram as histórias resumidas ordenadas numa cartolina.
• A seguir, a professora deu início a um debate: lançando a seguinte pergunta: “o que é que está no cartaz?”, levando os alunos a concluir que é um resumo e a distinguir uma narrativa de um resumo. A professora apresentou um cartaz com as estratégias de escrita de um resumo. Colocou-se esse cartaz num dos braços do espantalho e no outro um dos cartazes elaborados anteriormente (história-resumo ordenada).
• A experiência de aprendizagem terminou com discussão, em semi-círculo (sentados no chão), acerca da actividade e o que aprenderam de novo.

Em momentos posteriores, os alunos produziram espantalhos em material EVA. Com os Espantalhos da aula, criou-se um cantinho na sala para divulgação da produção de textos (resumos, BD, histórias, entre outros) dos alunos.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

PNEP - Promoção do Desenvolvimento da Linguagem

O desenvolvimento da compreensão verbal implica, antes de mais, ser capaz de prestar atenção ao que o interlocutor diz, seguir o que está a ser dito e identificar o que é essencial na mensagem. Saber escutar é uma tarefa activa com grande valor informativo no que respeita quer à comunicação, quer à aprendizagem. Assim, com a actividade que proponho (A casa do João), pretendo ajudar os alunos a saber gerir as suas capacidades de atenção, apresentando-lhes, em seguida, estratégias que deverão ter em consideração.
A professora lê a história “A casa do João”
Os alunos serão desafiados a elaborarem um desenho com base no texto ouvido.















Os alunos confrontam o que desenharam com a história ouvida e recontando a história.











A professora apresenta alguns conselhos para “saber ouvir” e da necessidade de se fazer alguns registos, quando prestamos atenção ao que um interlocutor fala e da necessidade de identificar o essencial do acessório.


Os alunos ouvem novamente a história e registam, numa grelha própria, as instruções e informação essencial.
Perante essa grelha, elaboram um novo desenho.
Comparam as duas versões e concluem que há necessidade de tomar notas.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

PNEP - Promoção do Desenvolvimento da Linguagem

Numa escola onde a diversidade e a heterogeneidade dos alunos é uma constante, é essencial colocar a ênfase no oral como ponto fulcral do desenvolvimento da linguagem (oral e escrita), atribuindo à criança o papel central no processo de ensino/aprendizagem, sendo o meio o agente facilitador dessa aprendizagem. Tal “modelo” constitui um desafio para todos os profissionais de educação. Tal só será possível em modelos de organização da sala de aula possíveis de implementar um trabalho em cooperação, por permitirem níveis mais elevados de interacção entre os alunos e entre professor e alunos, constituindo-se como factores de aprendizagem e desenvolvimento e mobilizando importantes mecanismos de auto-regulação e hetero-regulação em que a linguagem desempenha um papel fundamental.
Assim sendo, a experiência de aprendizagem que proponho constitui-se como um desafio para os alunos tendo uma vertente muito lúdica, dividida por três partes: Play-role “desempenhar um papel” – cada aluno desempenha um papel fazendo uma descrição na primeira pessoa, sobre o que faz, quando nasceu, etc; jogo “Desafia a Mente” – apresentação em Power Point com lançamento de desafios/perguntas inferenciais às quais os alunos registam as suas respostas numa folha própria; debate sobre aula – momento em que os alunos reflectem sobre as aprendizagens realizadas.

Play-role “desempenhar um papel"















Este jogo consiste em responder acertadamente aos desafios/perguntas lançadas.

Deves ler atentamente a pergunta e dar as voltas “ao miolo”!
Tens 1 minuto para pensares na resposta certa e em silêncio escreve a resposta na folha.
Por cada resposta certa terás uma estrelinha para colares ao lado da resposta!

Aquele monstro de asas pujante, velozmente os céus rasgava e uma hora de viagem depois Olívia finalmente chegava ao seu destino.

Que monstro pujante é este?

O que vês na imagem?

O que vês para além da imagem?


Momento em que os alunos reflectem sobre as aprendizagens realizadas.
Alunos do 4º Ano
Actividade realizada a 18/01/2010

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

SAÚDE ESCOLAR

A Equipa de Saúde Escolar esteve na nossa escola.
Podes consultar o vídeo.



Os alunos estiveram atentos, participaram e gostaram desta actividade ligada ao projecto "Prevenir para Resistir".

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

ARTICULAÇÃO COM PRÉ ESCOLAR

O Dia de Reis foi marcado por mais uma articulação com o Pré Escolar.
Parabéns aos meninos da Pré de Turiz que cantaram e encantaram.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

TRADIÇÕES - DIA DE REIS


Em alguns países, como Espanha, é estimulada entre as crianças a tradição de se deixar sapatos na janela com capim (erva) antes de dormir para que os camelos dos Reis Magos possam se alimentar e retomar viagem. Em troca os Reis magos deixariam doces que as crianças encontram no lugar do capim após acordar. A tradição também consiste em comer Bolo-Rei, no interior do qual se encontra uma fava e um brinde escondidos. A pessoa que encontra a fava deve "pagar" o Bolo-Rei no ano seguinte.

Obtido em http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_de_Reis


MODELO DE COROA DE REI